sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Novo espetáculo Super Tosco em Presidente Prudente

Foto de João Paulo Pimenta
 O novo trabalho do Rosa dos Ventos, espetáculo Super Tosco será apresentado amanhã, sábado, 17, no Conjunto Habitacional João Domingos Netto em Presidente Prudente.
Apresentação gratuita!

Essa apresentação faz parte da Programação da Mostra Lino Rojas de Teatro de Rua que esse ano acontece na capital e em duas cidades do Estado de São Paulo.



Super Tosco é o mais novo trabalho do Grupo Rosa dos Ventos, teve sua estréia em novembro no SESC Pinheiros em São Paulo.

Dia 17 de dezembro - Às 20h30
Espetáculo Super Tosco - Grupo Rosa dos Ventos
Local: Praça do Wi-fi, Conjunto Habitacional João Domingos Netto - Presidente Prudente SP

Release:

Foto de João Paulo Pimenta
Super Tosco não tem segredo, o espetáculo é super pela supremacia do que se apresenta, é mais que o mais dos mais! Chega a ser heróico de tão super. Mas o super não vem sozinho, é pressuposto para nome composto, aí que vem o Tosco. A trama do espetáculo é super tosca, porque é real, feita por palhaços que com suas histórias e números de divertimento não vão achar outra forma de heroísmo que não a tosca...
A parte 'Super' do Tosco é só delírio dos palhaços se achando heroicos nas suas habilidades, músicas e figurinos. As confusões são inevitáveis no desenrolar da trama que tem suco, cachorro adestrado, bambolerista abestado, professores de dança afrodisíaca, acrobatas e temas tocados ao vivo. Essa é uma farra circense para rir, e muito!


Ficha técnica:
Estréia: 12 e 13 de novembro SESC Pinheiros
Elenco: Luís Valente, Fernando Ávila, Tiago Munhoz e Robson Toma.
Adaptação, criação e direção: Rosa dos Ventos
Linguagem: Arte cênica de Rua
Trilha e Música original: Robson Toma
Figurinos e cenografia: Rosa dos Ventos
Arte Gráfica: Ricardo Bagge
Costura: Odete Caputo Carneiro
Fotos: João Paulo Pimenta
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre



XI Mostra Lino Rojas de Teatro de Rua

Foto joão Paulo Pimenta
Entre os dias 16 e 17 de dezembro, o Movimento de Teatro de Rua de São Paulo promoverá a 11° edição da “Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas”. As peças teatrais ressignificarão espaços públicos dos bairros da cidade de São Paulo como o Centro e a Cidade Tiradentes (Zona Leste). As peças acontecerão no Boulevard Avenida São João, no Centro Cultural Arte em Construção e nas Cidades de Sorocaba e Presidente Prudente.


O ano de 2016 ficou marcado com o aumento da criminalização à expressão dos movimentos sociais e artísticos. Um desse fatos aconteceu em outubro, quando a Trupe Olho da Rua, grupo articulador da Rede Brasileira de Teatro de Rua, ao apresentar a peça Blitz, na Praça dos Andradas, Centro de Santos, sofreu uma intervenção policial e foi dada a prisão de um dos atores da peça: Caio Martinez Pacheco.

Foto de João Paulo Pimenta
Entre tragédias violentas como essa que invadem o espaço público e as veias cômicas e divertidas dos(as) artistas, o tema “Liberdade de Expressão ”, será central na Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas e a Trupe Olho da Rua será a homenageada, por seu trabalho artístico-político.

O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, responsável por essa Mostra anual, em dois dias, reunirá: espetáculos de rua, lançamentos de publicações sobre teatro, mulher e espaço público, fórum entre artistas e grupos ocupantes de espaços públicos.

A Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas faz parte do calendário do teatro de rua do Estado de São Paulo, além de integrar também o roteiro nacional. Sua importância é crucial para o público, a cidade, o Estado e o País, atingindo centenas de pessoas que interrompem suas trajetórias cotidianas para os assistirem os espetáculos.

Outro aspecto fundamental para a Mostra é a mobilização, a organização dos artistas de rua que fazem do evento um momento de encontro, troca de experiências, discussão de agendas políticas para o segmento e propostas de intercâmbios. Além disso, aproxima artistas e grupos de outros movimentos convidados. Para o Movimento de Teatro de Rua, a Lino Rojas é um dos maiores exemplos do chamado “direito à cidade”. Sendo realizada com verbas públicas, mas pela sociedade Civil organizada, a Mostra dá voz a um segmento cultural antes marginalizado, promove a celebração da arte em espaços públicos e privilegia uma produção popular e engajada.

Sobre o MTR/SP

O Movimento de Teatro de Rua de São Paulo, desde 2002, agrega diferentes grupos e companhias, pensadores e afins que defendem a existência de políticas públicas permanentes para garantir a continuidade de pesquisa, produção e circulação do teatro de rua. O Movimento propõe ações reflexivas em âmbito nacional e regional sobre a relação do teatro de rua com as cidades, defendendo o espaço público aberto como local de criação, expressão e encontro. O MTR-SP busca um novo significado para esses, dando-lhes vida por meio da arte, retirando as pessoas, ainda que por alguns momentos, do ritmo urbano acelerado e lhes permitindo a distração, o riso, o sonho e a crítica; coisas que a arte propicia.



Foto de João Paulo Pimenta


A programação completa da Mostra está na página do MTR e abaixo
https://www.facebook.com/mtr.saopaulo

Dia 16 de dezembro

Praça do Patriarca- Centro -São Paulo/SP

11h Era Uma Vez Um Rei – Grupo Pombas Urbanas
Um grupo de mendigos se encontra num final de tarde da cidade. Com latas, plásticos e papelões criam o espaço onde vivem, descansam e fazem festa. De suas relações nasce uma brincadeira na qual, a cada semana, cada um deles será rei, depois presidente e em seguida ditador. O jogo humano e imaginativo torna-se intenso e esses mendigos saem da realidade em que vivem para representar as relações de poder da mesma sociedade que os marginaliza.

13h EmQuadros- Núcleo EmQuadros de Teatro
A peça de Teatro Fórum EmQuadros busca problematizar as relações entre a polícia e a população jovem em situação de vulnerabilidade social. A pesquisa partiu do caso de Douglas Rodrigues (17), morto durante uma batida policial em 2013, que resultou em intensos protestos populares na zona norte de São Paulo e nas redes sociais.

14h Os Tr3s Porcos- A Próxima Companhia
Três porcos procuram um lugar para construir suas casas. O conto infantil desta vez dirige-se também aos adultos e se passa na cidade, onde o espaço está cada vez mais disputado com o Lobo, o dono do lugar, que fará de tudo para obrigar os porcos a beneficiá-lo e impedir que eles atrapalhem a manutenção e a construção de seus empreendimentos.


16h Foi o que ficou do bagaço- Bando Trapos

três palhaços andarilhos encontram um circo abandonado. cada um, a seu tempo e sua maneira descobrem este universo, ocupam este espaço e se apropriam das ferramentas que ele oferece. porém, isto
acontece da maneira mais picareta possível: um dos palhaços já se intitula dono do circo! a todo o momento, um tenta puxar o tapete do outro, e, mesmo com esses conflitos, o circo se põe em andamento. cada um vai tomando uma função, e ao longo do espetáculo eles vão propor ao público o encantamento e a reflexão, mas sem abrir mão do riso.


17h Rua Barão Itapetininga – Centro- São Paulo
“A Folia no Terreiro de seu mané pacaru ” - Mamulengo da Folia*

Foto de joão Paulo Pimenta
A Folia no Terreiro de seu Mané Pacaru, é, como um bom espetáculo de mamulengo, recheado de passagens em que figuras como o valentão, a mocinha, o polícia, o coronel e tantos outros clássicos da cultura popular, parentes próximos dos tipos da Comédia Dell`Arte, pincelam com suas loas e brincadeiras, essa grande festa no terreiro. Ao som e sabor dos improvisos do brincante, o público se diverte e interage, e o jogo vivo e pulsante faz a liga entre o roteiro básico com que os bonecos sobem à empanada e o mundo de possibilidades que vai ganhando espaço na cena aberta com os espectadores
*Esta programação integra o Projeto “Mamulengo na Cidade”

17 de Dezembro

Centro Cultural Arte em Construção (Avenida dos Metalúrgicos n°2100- Cidade Tiradentes- São 
Paulo/SP)

10h às 13h Fórum: Pelo Direito a Liberdade de expressão com o lançamento


* Teatro(s) de Rua do Brasil: A Luta Pelo Espaço Público- Licko Turle
Teatro(s) de Rua do Brasil: A Luta Pelo Espaço Público, ora editado pela Perspectiva, oferece, em primeira instância, o mapeamento dos grupos e de individualidades e é uma poderosa homenagem ao anônimo que tenta manter-se visível e audível. Esquadrinha, ademais, os movimentos do teatro e da arte de rua amadurecidos no Brasil do século XXI, que finalmente vêm encontrando estratégias de combate à sua marginalização e até criminalização. E, por fim, consequência prazeirosa das conquistas dos atuantes das artes de rua, temos ainda um panorama de ricas novidades e possibilidades de uma prática que a cada dia pode desenvolver-se no desafio vital oferecido pela rua, pela praça pública, isto é, pelo mundo, onde o valor da ação está não só nos riscos de encontros tensos e intensos, mas também na alegria da participação efetiva e irmanada de artista e público nos ritos e energias telúricas e afetivas que envolvem o acontecimento dramático sob o império solar ou sob os mistérios da lua, das estrelas e, por vezes, das trevas.
Foto de João Paulo Pimenta

*Trilogia Inventiva: Processos e dramaturgia para um teatro de rua- Cia dos Inventivos
Cia dos Inventivos, junto ao Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, convida a todxs para o lançamento da publicação "Trilogia Inventiva: processos e dramaturgia para um teatro de rua". Todos as obras desta publicação foram inspiradas em "Viva o Povo Brasileiro" de João Ubaldo Ribeiro

*Caderno do Centro de Pesquisa para o Teatro de Rua Rubens Brito - "Tradição e Renovação" - 2015/2016- Núcleo Pavanelli

Esta publicação do Núcleo Pavanelli faz parte do projeto Centro de Pesquisa para o TEatro de Rua Rubens Brito contemplado na 27a edição da lei de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo e reúne os momentos de maior relevância da transcrição do Seminário "Tradição & Renovação" que aconteceu em abril de 2016 no Centro de Memória do Circo, sobre os mais variados temas do universo circense no teatro de rua.


* Jornal Linha Vermelha- Coletivo Mãe da Rua
Que linha é essa? Que vai e vem é esse? Para quê tanta pressa? “Não atrapalhe o fechamento das portas”,"Não atrapalhe o fluxo!"," Deixe as mulheres livres".
Depois de um longo processo de estudos, imersões, conversas, militância e trocas, esse fio vai se desenrolar! Nesta publicação o grupo Mãe da Rua compartilha o processo de pesquisa, montagem e circulação do espetáculo "Linha Vermelha"



14h Um Canto Para Carolina- Cia dos Inventivos
Os irmãos João, José e Vera recebem de presente o primeiro exemplar da publicação do livro-diário “Quarto de despejo”, escrito por sua mãe, Carolina Maria de Jesus. Mergulhando no cotidiano registrado por ela, os filhos revivem suas histórias de luta por uma vida melhor.
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento (MG) em 19814, ela se mudou para a capital Paulista em 1947, época em que nasciam as primeiras favelas na cidade. Frequentou o colégio Allan Kardec entre 1923 e 1924. Mesmo assim, reunia em casa mais de 20 cadernos com testemunhos sobre o cotidiano da comunidade. Seu primeiro livro, “Quarto de despejo” foi publicado em 1960 e virou um best-seller na época foram 3 edições, tradução para mais de 14 idiomas e vendas em mais de 40 países


16h Lona Nova- Trupiscada
Foto de João Paulo Pimenta
A Palhaça Modesto, que assume o papel de Mestre de Pista/Apresentadora de circo, ‘convence’ outros dois palhaços, pertencentes a sua trupe, a apresentar o espetáculo “Lona Nova” com o objetivo de ganhar a atenção da plateia e provar suas habilidades. Através de esquetes e musicalização, os palhaços imprimem sua personalidade aos números tradicionais de circo, modificando-os ao ter que lidar com suas supostas limitações. Entre as risadas e a cumplicidade com o público, o espetáculo resgata a palhaçaria tradicional.



18h Blitz- O Império que nunca dorme- Trupe Olho da Rua
BLITZ (do alemão blitzkrieg, “guerra-relâmpago”, ou ataque repentino)
Quando o estado de excessão vira a regra, quando o abuso vira prática, quando o senso crítico é substituído pelo status quó. Diante da barbárie dos dias atuais, BLITZ- O Império que Nunca Dorme traz à cena a discussão da militarização da vida e o Império da Violência praticada pelo Estado, legitimada pelos meios de comunicação de massa, seja suscitando a discussão sobre a desmilitarização e o exacerbado militarismo como resquício do período ditatorial ou como diria Brecht "um grande divertimento quanto aos tempos de barbárie."


20h Samba de Roda Nega Duda
Nascida em São Francisco do Conde, no Recôncavo Baiano, Nega Duda apresenta as diversas manifestações tradicionais da região, em especial o Samba de Roda, patrimônio histórico e artístico da nossa cultura.

A cultura baiana do Samba de Roda é um estilo musical tradicional afro-brasileiro, é tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas

*Mostra Lino Rojas em Presidente Prudente

Dia 17 às 20h Super Tosco- Rosa dos Ventos
O espetáculo é uma farra heroica tosca pra valer apresentada pelos palhaços Seu Lavando, 10 pras 7 e Custipil, além de uma "incrível banda completa formada por um homem só", o maestro Nicochina.
"A parte 'Super' do Tosco é só delírio dos palhaços se achando heroicos nas suas habilidades, músicas e figurinos. As confusões são inevitáveis no desenrolar da trama que tem suco, cachorro adestrado, bambolerista abestado, professores de dança afrodisíaca, acrobatas e temas tocados ao vivo"

Local: Praça do Wi Fi no bairro São Domingos- Presidente Prudente/SP


*Mostra Lino Rojas em Sorocaba

Dia 17 as 19h30- Alegria- O Auto do Circo- Nativos Terra Rasgada
Foto de João Paulo Pimenta
Com a finalidade de entreter e emocionar ALEGRIA: O AUTO DO CIRCO é um espetáculo poético e divertido, uma pequena e singela releitura do tradicional auto de Natal que conhecemos. O espetáculo narra à história do circo alegria, um pequeno circo, como tantos outros que existem e que passam pela grande dificuldade de lidar com os infortúnios da vida de artista. Após ter sua lona queimada “acidentalmente” pelo prefeito da cidade, o CIRCO ALEGRIA perde tudo que havia construído, inclusive o palhaço Berijela, que após muitas lamentações de todos, volta de seu descanso celestial com a missão de salvar o circo, e pra isso traz a noticia de que a Bailarina, sua amada Maria, espera um bebê palhaço que será o salvador do circo, assim instaurando uma confusão ainda maior, pois ao saber que o filho do salvador vem ao mundo, o prefeito inicia uma grande caçada aos artistas daquele lugar.
Local: Teatro de arena do Parque das Águas.
R. Antônio Joaquim Santana, 714 - Jardim Abaete, Sorocaba.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Rosa dos Ventos estréia Super Tosco no SESC Pinheiros


Olá queridas pessoas que acompanham nossas trapalhadas, vamos estrear um novo trabalho!

Vári@s amig@s dirão: Eba!, Finalmente!, Até que enfim!, Ninguém aguenta mais os outros!, E daí?, Oque eu tenho a ver com isso?, Já tem no youtube? Tem que pagar? ...

Super Tosco é nome da obra, a estréia irá acontecer no SESC Pinheiros nos dias 12 e 13 de novembro e depois seguirá para uma turnê milionária ainda sem contrato ou maiores especulações por esse mundão afora.


Dia 10 de novembro, quinta, faremos a pré estreia em Presidente Prudente no Galpão da Lua. Todas as apresentações são gratuitas!







Super Tosco é uma farra heroica tosca pra valer. Os palhaços são os mesmos, Seu Lavando, 10 pras 7, Custipil e uma incrível banda completa formada por um homem só, o maestro Nicochina.

A parte "Super" do Tosco é só delírio dos palhaços se achando heroicos nas suas habilidades, músicas e figurinos. As confusões são inevitáveis no desenrolar da trama que tem suco, cachorro adestrado, bambolerista abestado, professores de dança afrodisíaca, acrobatas e temas tocados ao vivo.

Super Tosco é uma bagunça da boa!

É um trabalho de rua, é circo escancarado com dialogo direto entre os palhaços e com o público,





Perguntaram para os palhaços do grupo porque eles acham que o público deve ir assistir Super Tosco, vejam as respostas na íntegra:

10 prás 7: "Não sei, tentaram entrar na minha casa pra roubar, quebraram as telhas, não consigo pensar em outra coisa agora..."

Nicochina: "Porque o espetáculo é ruim, mas ta melhor que a programação da TV aberta.!

Seu Lavanco: "Quando vai ser? Oque é Super Tosco mesmo?"

Custipil: "Amiga e amigo é pra essas coisas."







Pré Estréia:


Dia 10 de novembro - Às 20h
Local: Galpão da Lua - Rua Julio Tiezzi, 130, Centro Presidente Prudente

Estréia:

Dias 12 e 13 de novembro - Às 16h
Local: SESC Pinheiros - São Paulo


Turnê Mundial:

... Em construção...


Sinopse Super Tosco

Super Tosco. A explicação vem em três pontos: 1 – Não tem segredo, o espetáculo é super tosco.

Super pela supremacia do que se apresenta, de mais que o mais dos mais que é, e chega a ser heróico de tão super. Tosco porque é tudo apresentado sem apuro, a começar pelo título, cujo "super" imediatamente requer algo mais, que só poderia ser "tosco". (Obs.: Mas quem quiser pensar diferente, e achar isso parece muito tosco, que pense, afinal, vai dar no mesmo!). 1,25 – A trama do espetáculo é super tosca, porque é real, feita por palhaços que com suas histórias e números de divertimento não vão achar – ou acabar em – outro lugar que não a rua. 1,5 – A grandiosidade do Super aparece em espantosas acrobacias, danças, número de equilíbrio, músicas cantadas e tocadas ao vivo com naipe de sopros e banda completa, animais ferozes, bambolês adestrados e em artistas internacionais que se apresentam a qualquer custo. (Obs.: Ma... ma pensa num negócio tosco? Malacabado? Bagunçado? Sujo? Nuns artistas charlatões? É só juntar o Super com tudo isso e vai encontrar um espet... Ops! e uma coisa super tosca). 02 - Não tem segredo, é super tosco, mesmo! Super de superlativo, de uma superioridade exagerada de super(anti)heróis que chegam para salvar o mundo deles mesmos e enfrentar os seus próprios perigos! É Tosco de verdadeiro, da natureza desses seres Super cujas roupas só neles mesmos ficam boas – nenhuma criança vai querer vestir, copiar. (Obs.: Mas se quiserem achar tudo mal acabado, roto, sujo, inconcluso, que falta lapdar, fiquem a vontade, dá no mesmo). 03 - Não tem segredo, tem que explicar mais? Veja o que no nome diz: A hipérbole super é a melhor palavra para representar uma relação de superioridade e o heroísmo de personagens e números toscos. Daí o codinome “Super Tosco”, a melhor explicação porque é super tosco, mesmo!!. (Obs.: Mas se quiserem, ainda assim, pensar diferente e achar que nada foi esclarecido, fiquem a vontade, para achar esse espetáculo super tosco, afinal, o grotesco sempre será sublime e o sublime sempre será grotesco, assim verão nossos palhaços, cenário, figurinos, músicas, brincadeiras, números, entre outras atrações de pura diversão, ou desvio).




Ficha Técnica:
Adaptação, criação e direção: Rosa dos Ventos
Linguagem: Arte cênica de Rua
Elenco: Luís Valente, Fernando Ávila, Tiago Munhoz e Robson Toma.
Trilha e Música original: Robson Toma
Figurinos: Grupo Rosa dos Ventos inspirado no Dito Pedreiro
Concepção de Cenário: Grupo Rosa dos Ventos - Elaboração: Ricardo Bagge e Odete Carneiro
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Colaboração: Um monte de gente boa que não vamos colocar o nome aqui pra não queimar o filme deles.




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Esse trabalho propõe uma encenação de rua, livre na interpretação e no improviso. Há um roteiro para jogar com o público de forma aberta, escancarada. São três palhaços e um músico que dialogam diretamente com as pessoas; estão ali literalmente para brincar e revelar suas diversas habilidades e relações cotidianas.

A proposta do Rosa dos Ventos nesta montagem é confundir o público do que é verdade nas relações entre os atores e o que é puro jogo cômico de interpretação entre os palhaços. O desafio é esse, tudo é interpretação, mas o jogo entre os atores se manifesta como uma quebra, uma pausa no espetáculo e essa é a "isca" para uma grande armação.

Para criar essa armação, o jogo começa antes mesmo do início do espetáculo. O público vai chegando e tendo contato com os atores em diferentes momentos do processo de preparação, desde a passagem de som, troca de roupas até a maquiagem criando assim um clima verdadeiro de descontração e brincadeiras entre os atores e com o público.

Trata-se de um "esquenta" que contém um aviso do que virá com o espetáculo, conversas essas que, inclusive, poderão trazer novos elementos cotidianos para dentro do espetáculo, vindos do público. Essa é uma experimentação comum do grupo, presente em outros trabalhos, que, nesse espetáculo, será usada a serviço da sua dramaturgia. Ela é parte da linguagem do Rosa dos Ventos, da maneira de se comunicar com o público, uma proposta verdadeira, honesta, de abrir o jogo para a entrada do público em situações e histórias do espetáculo.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

ARTIGO - Uma possível autoversão da malcriação artística do grupo Rosa dos Ventos

Foto de Adernil de Souza
O Rosa dos Ventos é um grupo de circo e teatro que escolheu as ruas, praças e outros espaços alternativos para atuar. Nosso processo artístico de pesquisa e criação acontece concomitante ao trabalho administrativo, produção e circulação dos nossos espetáculos e está baseado em nossas experiências individuais e coletiva como grupo em 15 anos de existência. Definimos nosso trabalho artístico como popular. Se a definição desse termo não é única é por isso ainda mais adequada para definir o que fazemos.  Levamos uma linguagem que transita no humor rasgado com improviso livre de artistas cômicos que encenam tratando diretamente com o público na rua. A linguagem é identificada como própria, mas não pode ainda ser definida e sim listada com características autênticas que marcam nossos trabalhos. O grupo não desenvolveu um modelo para a criação artística e nem se baseia em referências clássicas.

Cada criação de espetáculo é vivida de acordo com as expectativas, pesquisas e influência das experiências de cada momento, presentes em cada integrante. Buscamos representatividades individuais num processo que acontece polifônico. Reconhecemos alguns avanços técnico-artísticos em nossos espetáculos e pensar em uma nova criação coloca a necessidade de tempo para aprendizagem no processo de ensaio, que por isso é lento, podendo variar de dois a cinco anos para a experimentação sair da sala de ensaio e ser apresentado para o público. Nossos espetáculos, após estreia, seguem sempre em transformação constante. A rua, o público, os amigos são referências fundamentais nesse processo, quando a criação é avaliada e os acertos mantidos, algumas coisas retiradas e outras experimentadas em outros contextos e tempo de cena.

Algo marcante em nossas apresentações, em todos os espetáculos, é o que chamamos de “esquenta” (prévia, aquecimento – nos momentos que precedem os espetáculos), um processo que surgiu no cotidiano do grupo e que é marcado pela estimulação de brincadeiras, tiração de sarro, num jogo que acontece entre nós e se expande para o público. Percebemos nessas brincadeiras uma simpatia que foi ganhando função nos espetáculos. Hoje o esquenta é uma necessidade; é o momento em que conhecemos as pessoas, suas histórias, histórias e particularidades do lugar; é o momento em que abrimos a roda atraindo a atenção dos passantes e fazendo montagem de cenário, som, troca de roupas, aquecimento corporal, maquiagem, tudo no local do espetáculo com comunicação direta com as pessoas que se aproximam.

Para explicar melhor como o esquenta funciona, podemos dividi-lo em quatro momentos: o de chegada e montagem, o de troca de roupa e aquecimento corporal, o de passagem de som e, finalmente, o momento de maquiagem. O esquenta tem níveis de intensidade que, geralmente, aumenta na medida em que o início do espetáculo se aproxima. Muitas vezes o esquenta chega a um nível tão alto de comunicação que se confunde com o início do espetáculo. O esquenta é a maneira de ganhar a atenção das pessoas, de facilitar a comunicação cômica e de provocar o público para se interessar pelo grupo e pela arte que será apresentada.
Foto de Talita Galindo
Chegamos ao local do espetáculo quase sempre três horas antes do seu início. Logo fazemos estudo das melhores condições de apresentação, definindo local para a montagem de cenário e disposição e conforto do público. Esses acertos já são motivo de muitas conversa e brincadeiras, que a partir desse instante ficam ainda mais intensas. A cada momento um integrante do grupo pode estar no foco, virar motivo de piadas, tudo pode avançar para um nível de exposição de intimidades que dão conta do cocô de um, dos atrasos de outro, da enrolação de trabalho, da idade que chega, de histórias engraças acontecidas. Nessa relação de permissividade procuramos envolver um número cada vez maior de pessoas. Muitos curiosos que chegam pra saber o que vai acontecer acabam permanecendo até o final do espetáculo, e ficam porque entram nas conversas, ri de um, ri de outro, faz e vira piada, dá liberdade para ser zoado e depois interage no espetáculo. Certa vez um amigo disse que esse ambiente que criamos para o espetáculo parece o de um bando de pedreiros conversando e brincando.
Quando trocamos de roupa e iniciamos alongamento e aquecimento de corpo e voz, as pessoas continuam se aproximando e a comunicação não para:

"- O espetáculo é uma porcaria! Mas quem não estiver fazendo nada, vale a pena!

Essas brincadeiras aguçam a curiosidade e os chamados “figuras” logo aparecem na roda com suas histórias e vontade de brincar. Muitos olham tímidos, de longe, e mesmo assim nos aproximamos para conversar. Assim se descobre o nome de um, apelido de outro, histórias do local – elementos que ajudarão na condução do espetáculo. Se uma história chama a atenção, é muito engraçada, logo pode virar história da roda toda. A rua é para nós um ouro e em nossos trabalhos procuramos amarrar tudo o que dela vem numa dramaturgia carregada de improvisos que podem ou não ter êxito, e viva o erro!

Meia hora antes do início do espetáculo é hora de passar o som e vozes. Então, palhaço Nicochina toca alguma música, ligamos nossos microfones, e assim o raio de comunicação é ampliado. Nesse momento o jogo fica mais específico, sendo que cada espetáculo tem um motivo diferente, uma ou mais piadas chaves; argumentos diferentes do espetáculo são colocados para o público tratando de personagens, cenas e técnicas que virão, numa tentativa de apreender as pessoas pela curiosidade, fazer sentir o que está por vir.
Maestro Nicochina
Quinze minutos para começar o espetáculo a maquiagem é feita. Nicochina toca mais músicas; o público já está mais próximo e conhecemos algumas pessoas pelo nome, apelido; histórias contadas pelo público podem ser jogadas em cena; piadas e elementos chaves do espetáculo são reforçados; mais farra, o espetáculo já está começando, não é para haver ruptura, ou podemos perder o público.
Às vezes o esquenta acontece num tempo muito curto, ou não acontece. Nessas situações é mais comum encontrar dificuldades para conduzir o espetáculo com o ritmo e intensidade que desejamos; e há casos em que o lugar, o público, são extremamente favoráveis ao que fazemos.

Esse esquenta, para além da sua função em cada apresentação que fazemos, tem um papel importante em nossa criação artística. É quando se brinca mais com o improviso, com a piada, apresenta-se um número novo; funciona para nós como um campo de experimentações e descobertas da rua, nosso foco.

Esse tipo de pesquisa empírica, vivencial, sempre foi característica na concepção dos nossos trabalhos. Nos primeiros anos fomos fortemente influenciados pelos circos pequenos que circulavam pela região de Presidente Prudente. Fizemos muitas visitas a esses circos para assistir espetáculos e conversar. Neles encontramos uma referência que é muito presente em nossos trabalhos, que são os palhaços verborrágicos, impudicos, tipo cômico que converge para outra referência fundamental em nosso trabalho, que são os artistas populares de roda de rua com seu humor escrachado e forma horizontal de se relacionar e brincar com o público.
Foto de Talita Galindo

Nosso primeiro espetáculo “Hoje Tem Espetáculo!” (2001) foi criado a partir dessa referência desses circos pequenos, numa proposta de levar gags e reprises de circos tradicionais para um jogo direto na roda de rua com o público.

A aproximação desses circos também aconteceu com o aprendizado de técnicas circenses (malabarismo, perna de pau, acrobacias), participando de oficinas e realizando treinamentos coletivos. Hoje essas técnicas são muito utilizadas na criação de nossos trabalhos artísticos, e estiveram muito presentes na criação do nosso segundo espetáculo “Saltimbembe Mambembancos” (2005), que também apresenta uma gag tradicional e outras criações nossas a partir do universo circense.

Em nossa criação artística realizamos muitas experimentações com o público e em diferentes contextos. Isso acontece muito em alguns trabalhos que somos solicitados, geralmente em Presidente Prudente e outras cidades da região; eventos diversos que sempre encaramos como oportunidade de experimentar, aprender, testando coisas que depois podem vir a ser parte de um novo trabalho artístico. Hoje temos uma intervenção itinerante, “Rabo de Foguete”, em que vamos andando, parando e brincando; uma intervenção artística que surgiu nessas experiências diversas, onde não éramos chamados para apresentar um espetáculo mas brincar e interagir com o público. Nossa montagem atual, do espetáculo Super Tosco, tem essa referência muito forte, acrescidos de uma musicalização com participação mais ampla de todo o grupo na sua execução cênica.

Classificamos nossa pesquisa como utilitarista, no sentido de que aponta sempre para um uso específico de técnicas na concepção de cenas e números, e não para um aprendizado global das linguagens que trabalhamos.

Hoje o processo artístico do grupo também se efetiva numa rotina de encontros de ensaio (muitas vezes irregular por conta da circulação e outros trabalhos) que incluem, variavelmente: exercícios de força; jogo de Ogrobol (jogo inventado por nós e que utilizamos como exercício); prática de técnicas circenses como malabarismo e acrobacias de solo; estudo e treino musical individual e coletivo; observação de vídeos; passagem de cenas e espetáculos; discussão de concepção de cenas; eventualmente práticas e discussões com outros grupos e artistas em colaboração com nosso processo artístico. Nesse processo a participação de cada integrante do grupo se dá de maneira diferente no desenvolvimento do conteúdo geral.
Foto de Talita Galindo
O trabalho de criação musical e sonoplastia de Robson Toma tem papel importante no processo de criação artística do Rosa dos Ventos. Sua inserção no grupo aconteceu junto com uma banda, que durante um período acompanhou as apresentações musicalizando e fazendo sonoplastia. Os espetáculos já existiam, mas assim ganharam música e recursos de sonoplastia ao vivo, num encontro de resultado surpreendente para o grupo. Mas um dia os outros músicos da banda saíram para compra cigarro e nunca mais voltaram, permanecendo apenas Robson, que deu continuidade a ideia nascida, tornando-se a partir daí o homem banda... desenvolvendo uma forma muito particular e espetacular de fazer música e sonoplastia ao vivo em nossas apresentações com uso simultâneo de bateria, guitarra, teclado e outros instrumentos acoplados. Hoje esse trabalho é uma das bases na criação do nosso espetáculo Super Tosco, que incorpora novos instrumentos (sanfona, escaleta, trompete e sax) executados pelos outros integrantes do grupo.

A montagem do nosso último espetáculo “A Farsa do Advogado Pathelin” (2009) ajudou a definir no grupo uma metodologia/rotina de ensaios que agora compreende nossa criação artística. Esse processo dá-se, geralmente, com a passagem de treinos técnicos fragmentados para a passagem geral de cenas e números, um exercício repetitivo, mas criativo.

Com a Farsa também aprimoramos nossa pesquisa estética de rua desenvolvendo uma linguagem dramatúrgica aberta a interferência direta do público e recheada de piadas e brincadeiras nossas que ajudam a contar a história. Esse foi o nosso primeiro e único trabalho com uma direção, nos outros (e no atual) a direção foi coletiva.
Foto de Talita Galindo
Uma particularidade dessa montagem é que nela encontramos um elemento provocador e novo para o grupo, que é um texto dramatúrgico. Até então a criação dos nossos trabalhos sempre foi livre com roteiros, cenas, quadros e gags tradicionais de circo e criadas por nós que podiam ser modificadas a cada instante em seu conteúdo geral. A proposta que chegou com o diretor Roberto Rosa foi a de estudar uma dramaturgia, um texto e sua encenação, isto é, contar uma história predefinida, mas a partir da nossa linguagem (livre) e personagens cômicos. Enfrentando e resistindo a vários textos, finalmente chegamos ao gênero farsa e a história do advogado Pathelin. A partir daí o processo foi longo e delicado; sentíamos-nos engessados com o texto, com a história que deveria ser contada; o texto chegou como uma provocação à nossa linguagem e forma de criação.

O processo desse espetáculo caminhou no sentido de fundir a linguagem circense do grupo ao texto, utilizando técnicas circenses e palhaçarias para contar a história. Buscamos formas de atualizar essa história, que tem mais de 500 anos, fazendo uma adaptação do texto ao contexto da rua de hoje, levando uma linguagem que nela aprendemos de comunicar diretamente com o público, abrindo a história para os improvisos e participação do público e fugindo assim da forma teatral mais tradicional. Não deixamos de lado a ideia de que o público precisa saber que ali existe espaço para ele participar, questionar e até entrar em cena, na história. A história é a rua.
Foto de Alissom Ginadaio
Hoje, seguimos dois caminhos, significativos na história do Rosa dos Ventos, o de continuar a criação livre de espetáculos cômicos, com a liberdade das rodas populares de rua, apresentando habilidades circenses, musicais, entre outras e; o caminho da dramaturgia, ao nosso modo, para contar histórias, sem abrir mão dessa comunicação própria da rua. Na linha desse primeiro caminho estamos vivendo nossa criação atual do espetáculo Super Tosco, e em seguida pretendemos fazer novamente uma montagem a partir de algum texto dramatúrgico.

A montagem do Super Toscos acontece, muito irregularmente, desde 2011, a partir de um primeiro número de acrobacia de formação coletiva e segue com a criação de outros números e a busca de um argumento que perpasse todo o espetáculo e seja pano de fundo para tudo o que é apresentando. A montagem avançou no aprimoramento técnico de alguns números e ampliação de repertório associado a criação de cenas movas pensadas a partir de trocas e orientações com colaboradores amigos em encontros eventuais. Como já dissemos, vivemos a montagem desse espetáculo muito baseado nas performances e interações artísticas que construímos praticando com o público em espaços alternativos e que compõem hoje nosso repertório para esse tipo de trabalho. O desafio que se apresenta agora é o de alinhavar tudo com soluções trabalhadas em ensaios, com elementos do universo cômico dos circos pequenos e rodas populares de rua, buscando aí uma unidade para o espetáculo.

GRUPO ROSA DOS VENTOS
Artigo escrito pelos integrantes do Grupo Rosa dos Ventos em outubro de 2014 para a Revista Rebento


Foto de Adernil de Souza

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Projeto comemora 15 anos da peça “Hoje Tem Espetáculo!!!” viajando pelo Estado de São Paulo

O Grupo Rosa dos Ventos está comemorando 15 anos da estreia do seu primeiro espetáculo. 

Foto de Samira Lemes
Hoje Tem Espetáculo!!! é arte de rua, criado a partir de números clássicos de palhaço e outros elementos da cultura circense vistos pelo público há mais de 200 anos. A montagem, que surgiu em 2001, quando o Rosa dos Ventos tinha apenas 02 anos, é fruto da influência dos pequenos circos que encontravam, por Presidente Prudente e região, e de sua busca artística através das ruas. O espetáculo já foi apresentado mais de 550 vezes!

Nos primeiros anos a circulação foi intensa aonde houvesse a possibilidade, um convite, lá estávamos nós com Hoje Tem Espetáculo!!!, fosse em eventos de pequenas cidades, acampamentos e assentamentos de trabalhadores sem terra, escolas, shoppings, ou em festas. Nessa longa caminhada, o espetáculo sofreu transformações e permitiu que um rico universo de experiências com o público fosse criado, experiências tais que, hoje, também dão cara e sentido a outros trabalhos do grupo.

Com este projeto, temos a alegria de comemorar 15 anos de Hoje Tem Espetáculo!!! e continuar a levar para a rua essa grande festa que une o circo ao teatro de rua.
Foto de Samira Lemes

O Projeto tem o apoio do ProAC da Secretaria de Estado da Cultura e será apresentado em 16 cidades do estado de São Paulo em locais públicos e de graça para a população.

Todas as notícias a respeito do projeto, assim como os relatos e fotos das apresentações serão publicados no Blog: http://hojetemespetaculo15anos.blogspot.com.br/

SOBRE O GRUPO

O Rosa dos Ventos é um grupo de artistas populares de rua! Seus integrantes são pesquisadores da
história da cultura popular, da comicidade e da diversidade cultural existente em nosso país. Fundado em 1999 por alunos da Unesp, o Rosa dos Ventos nasce de um projeto de extensão Universitária, onde teatro, folclore e circo eram cenicamente representados por palhaços. Os trabalhos do grupo buscam a fusão do teatro, da música, das técnicas circenses, do palhaço, dos tipos cômicos em uma arte popular vibrante, subversiva, questionadora e ousada.



Foto Samira Lemes
SOBRE O ESPETÁCULO
As cenas e números de circo recriadas em Hoje Tem Espetáculo!!! são adaptações livres do Rosa dos Ventos e trazem a marca de seus palhaços verborrágicos, verdadeiros nas relações, improvisadores e provocadores da participação popular, num jogo que envolve o público antes mesmo do espetáculo começar, já na montagem de cenário, trocas de roupas, aquecimento, passagem de som, maquiagem, terminando com um músico nada normal e quatro palhaços que se revezam nas funções de artistas de circo. O público é convidado a entrar no picadeiro e em diferentes momentos são os personagem principais.

Malabaristas, atiradores de facas, entradas de palhaço, cenas de pura comédia dão forma a um espetáculo de rua que explora as contradições entre o sublime e o grotesco presentes no imaginário coletivo do circo com seu universo fantasioso e mágico.



Foto Samira Lemes
FICHA TÉCNICA

Hoje Tem Espetáculo!!!
Adaptação: Rosa dos Ventos
Linguagem: Circo e Teatro de Rua
Estreia: Abril de 2001
Elenco de atores: Fernando Ávila, Gabriel Mungo, Luis Valente e Tiago Munhoz.
Música original e sonoplastia: Robson Toma
Cenário: Deva Bhakta e Grupo Rosa dos Ventos
Duração: 50 minutos
Arte Gráfica: Ricardo Bagge



PROGRAMAÇÃO:
Foto Samira Lemes

Fernandópolis SP
Dia 22 de janeiro - Às 17h
Local: Praça da Matriz, Centro

Presidente Prudente SP
Dia 04 de março - Às 20h
Local: BAIRRO AUGUSTO DE PAULA, Rua Antônia Rossi Fuzzo, próximo ao CRAS

Distrito de Teçainda - Martinópolis SP
Dia 05 de março - Às 20h
Local: Praça Luis Biazi

Presidente Venceslau SP
Dia 11 de março - Às 20h30
Local: Praça Nicolino Rondó, Centro

Presidente Epitácio SP
Dia 18 de março – Às 20h
Local: Praça da Matriz, Centro

Santo Anastácio SP
Dia 19 de março - Às 20h30
Local: Praça Ataliba Leonel, Centro
Assis SP
Dia 20 de março - Às 20h
Local: em frente ao Galpão Cultural – Travessa da Sorocabana, 40, Centro

Franco da Rocha SP
Dia 01 de abril - Às 20h
Local: Calçadão em frente a Casa de Cultura (antiga Biblioteca), Centro

Suzano SP
Dia 02 de abril – Às 20h
Local:  Em frente ao Teatro Contadores de Mentira – Rua Major Pinheiro Froes, 530, Pq. Maria Helena
Foto Samira Lemes

São Paulo SP
Dia 03 de abril - Ás 17h
Local: Praça Carlos Machado – Cidade Antônio Estevão de Carvalho, Zona Leste.

Pacaembu SP
Dia 05 de abril - Às 20h
Local: Praça Avamor Berlanga Mugnai (Jardim Municipal)

Rosana SP
Dia 08 de abril - Às 20h
Local: Praça dos Pioneiros, Centro

Teodoro Sampaio SP
Dia 10 de abril – Às 20h
Local: Praça Antônio Evangelista da Silva, Centro


Santa Fé do Sul SP
Dia 16 de abril - Às 20h
Local: Praça Sales Filho, Centro

Catanduva SP
Dia 17 de abril – Às 20h30
Local: Praça Nove de Julho, Centro

Jales SP

Dia 06 de maio – Às 19h
Local: Praça Euply Jales

Foto Samira Lemes