quarta-feira, 30 de novembro de 2011

1 de dezembro debate em Paraguaçu Paulista

01 de dezembro PARAGUAÇU PAULISTA SP
ProAC 02/2011
Atividade: Encontro Artístico – Arte no interior do Estado de São Paulo
Local: Biblioteca Municipal Prefeito Mitsu Marobayashi Horário: 20 horas

Amanhã, às 20 horas na biblioteca da cidade vai rolar um bate papo sobre criação artística e políticas Públicas para a Cultura no Interior do estado de São Paulo. Para essa atividade seria muito importante que vocês ou alguns de vocês estivesse para participar. Já fizemos esse encontro em diversas cidades do Estado e está sendo muito bom conversar com os artistas de cada região. É um bate papo rápido, temos um vídeo curto que exibimos e o restante do tempo é conversa de qualidade sobre o fazer artístico de cada coletivo presente.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Políticas Públicas para Cultura do Interior de São Paulo

As discussões que temos acumulado dentro e fora do estado de São Paulo tem oferecido elementos para a construção permanente de políticas públicas.
Os textos abaixo elencam algumas preocupações que são gerais:
  • Fomento
  • democratização e gestão partilhada
  • preocupação com acessibilidade do público
Logo faremos um resumo que contemple os temas primordiais e urgentes para serem alterados.

Debate em Vitória-ES (20112011)



Estivemos em Vitória por conta do VII Festival Nacional de Teatro apresentando nossos dois espetáculos "Saltimbembe Mambembancos" e "A Farsa do Advogado Pathelin" e tivemos um bate papo com Cleverson Guerrera da Cia Vira Lata (Vitória - ES), Marilda (Prof. Geografia da UFES em Vitória), Denise (Grupo Somos 10) e José Celso Cavalieri (Produtor Teatral).
Todos falaram sobre suas experiências (pequenos históricos artísticos) com seus grupos e foram feitas diversas comparações entre nossas produções.
A conversa foi acalorada sobre nossos espetáculos. Explicamos que na rua temos muitas experiências boas e outras ruins. São muitas as condições adversas que passamos e os resultados realmente são variáveis. Cleverson (Cia Vira Lata) viu nosso espetáculo em Guaçui – ES, situação em que estava trabalhando como júri do festival de lá, e, pelas coisas da vida, foi um espetáculo com muitos problemas. Um deles, o sol muito forte, atrapalhou a realização do trabalho que comprometeu realmente a função. Já em Vitória, apesar da chuva, sua percepção foi outra. Gostou muito dos espetáculos e disse que mudou de opinião sobre o grupo, inclusive achou que a situação de estarmos 30 minutos antes do início do espetáculo já no local se maquiando e conversando com as pessoas é muito boa e realmente prepara o público para o que virá. Chamamos essa meia hora antes de "Esquenta".
Este encontro nos fez pensar muito sobre estas situações adversas e já sabemos que temos que tomar muito cuidado com os horários dos espetáculos e o local onde será apresentado e as condições em que colocaremos o público. Se chove a gente reclama, se faz sol a gente reclama, se faz frio a gente reclama, mas sempre buscando a situação ideal para a acomodação do público em espaços alternativos.
Em conversa informal anterior sobre o improviso em espetáculos teatrais com os integrantes do Groupe Théâtre D'Or (França) no hotel eles explicaram que o mesmo serve como uma técnica e que estavam também trabalhando com isso em seus espetáculos essa técnica serve como uma carta na manga. Na hora certa, momento y com situação x, você joga essa carta fazendo uma brincadeira e depois retoma o texto da história que esta sendo contada novamente. Em nosso cotidiano, além de usar o improviso na apresentação, fazemos isso também com nossas brincadeiras no dia a dia e muitos improvisos realmente aparecem na hora, porém, o exercício disso cotidianamente entre amigos ajuda muito. Cleverson viu que temos muitas dessas cartas e uma boa sintonia entre nós que facilita a articulação das brincadeiras. Os personagens que depois aparecem nos espetáculos são muito próximos do que são os atores, como nossos trejeitos ampliados. Esse tipo de aprendizado as escolas de teatro não dão. Alias, acredito que não tenha uma escola sobre teatro de rua. O teatro que se ensina é para ser realizado nas caixas fechadas, sem muitas intervenções que são habituais na rua.
José Celso, que é colaborador do festival em Vitória, falou sobre as cenas do Pathelin onde apontamos as peculiaridades locais. O nome do puteiro da cidade, do bairro mais pobre e do bairro mais rico o que traz uma enorme proximidade com o público que acaba por ficar até o final do espetáculo por conta de nossa interação. O "esquenta" que fazemos promove uma naturalidade que logo aproxima as pessoas. (ele cobrou barato pra elogiar a gente assim).
Os espetáculos em Vitória foram muito legais. O público gostou bastante, sinal disso foi a permanência das pessoas em volta do espetáculo mesmo durante os momentos que chuviscou. Vários guarda-chuvas abertos. Foi linda a cena!
Conversamos com Denise sobre seu projeto que também trabalha com acrobacias e outros elementos circenses. Ela não viu nossos espetáculos, mas discutimos sobre a maneira que utilizamos as técnicas circenses. Explicamos que não utilizamos a técnica simplesmente em busca do esmero. Na farsa que apresentamos utilizamos o circo como um auxílio na história. Os malabarismos, acrobacias e o monociclo vem como um reforço para o entendimento da história global.
O bate papo passou pelas questões da política local. Ouvimos as lamúrias deles e eles ouviram as nossas. A micro história do poder local é o mesmo em muitos lugares do Brasil. A dificuldade de encontrar o caminho para uma gestão democrática é geral. Em alguns lugares avanças e em outros retrocessos.
Contamos como a gestão se dá em PP e seus vários erros e mandonismos. Uma de nossas insatisfações que gerou a manifestação “Tijolo não faz arte” é gestão centralizada de artes em Pres. Prudente com o Centro Cultural Matarazzo, um gasto pontual que funciona como ícone, porém sem vitalidade pra garantir as necessidades da cidade como um todo. As verbas do município são muito poucas pra distribuição de artes igualitária e estamos há 15 anos sem nenhum contrato com o governo federal, que poderia ajudar muito nessa distribuição de arte pela cidade. Porém, não são capazes de fazer contratos com o Governo Federal que exige prestar contas!
Em todas as prefeituras a situação repete. Poucos funcionários públicos e a política de editais para a contratação de trabalhos exploratórios. Os artistas trabalhadores não têm as mesmas seguranças que os funcionários públicos e ainda fazem muito mais que eles. O que eles fazem com R$60 mil nos fazemos com R$20 e com uma prestação de contas muito maior, desculpas, eles nem tem prestação de contas.
A situação que vimos em Vitória: Para assistir o espetáculo o cidadão tem que pegar o bilhete ao meio dia e depois voltar a noite. Quantas horas e investimentos demandam essa ação? Se ele for solteiro, caso oposto, casado com 3 filhos seria mais difícil ainda.
Se o espetáculo demora um pouco mais como o novo espetáculo da Cia do Latão o cidadão tem que ir embora a pé porque a circulação de ônibus termina antes do final do espetáculo. O mesmo cidadão que paga o imposto pra essa função.
De novo repetimos aqui. Não somos contra festivais de teatro. Não somos loucos! Somos contra uma simples programação de espetáculos soltos sem nenhum envolvimento com a cidade e concentrado espacialmente e temporalmente. Que ocorram os festivais. Mas não como em Pres. Prudente. Concentra-se as atividades e depois ao longo do ano não se tem mais nada. Nada Mesmo. Isso é um erro.
Em outras áreas o panorama não é o mesmo. A educação já chega nos bairros através das escolas, o atendimento a saúde pública também já esta lá. E assim vai, segurança, cultura e vários direitos do cidadão ficam circunscritos ao centro.
Este caminho de atender os bairros cria uma demanda que o poder público não dá conta. Um exemplo são as ações da FPT nos Bairros da Vila Brasil, Humberto Salvador e Jardim Morada do Sol que demonstram a ponta do iceberg. Se houvesse essa distribuição não teria artista pra tudo isso. Teria uma crise de qualidade dos profissionais. Todo mundo sairia apresentando um monte de merda.
Para além dos pessimismos, a dinâmica política não acontece no tempo histórico dos nossos desejos, ela não acontece na hora que a gente a faz. O que esta acontecendo hoje, por todos os efeitos, foi uma luta progressiva de muitas pessoas, durante as nossas décadas anteriores, no meio de todos os problemas econômicos mundiais respira-se outra proposta de cultura.
O problema é essa tradição autoritária no Brasil que não permite que se em algum momento você falar, quando for ouvido, as suas posições serão respeitadas e consideradas pertinentes ou no mínimo debatidas com lisura.
Estamos por aí respirando o que dá, correndo pra lá e pra cá, tomando pedrada e enchendo o saco da turma!
Movimento da vitalidade.
Cabeça ereta!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Adamantina e Mirandópolis

Pelo ProAC e circuito cultural de São Paulo estivemos em Mirandópolis que foi uma apresentação belíssima e cheia de energia. Em Adamantina tivemos um debate dia 20 no bairro de Lagoa Seca que foi uma realização incrível com os amigos do Ponto de cultura Roda Cultura. Em breve colocaremos os detalhes das discussão! A apresentação contou com mais de 400 pessoas! Teatrod e Rua tem essa agregação como elemento importante!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Lançamento da revista Rego do Gorila!

As primeiras impressões estão quase prontas! 
Semana que vem poderá ocorrer o lançamento!

No Site do Rosa dos ventos poderão ver a versão da revista digital.

Encontro em SantaFé do Sul - ProAC 02 (06/10/2011)


Estivemos em Santa Fé do Sul conversando com os integrantes do grupo de teatro Girassol e do Ponto de Cultura Balcão e Artes (Conservatório “Eneida Andrade Dias”).
Discutimos sobre:
- Processo de criação dos grupos Girassol e Rosa dos Ventos e a maneira como fazemos a produção deste trabalho e falamos sobre o contexto do Estado de São Paulo com suas políticas públicas voltadas para o interior e a necessidade de maiores aportes de verbas para nossa qualificação e manutenção.
- Ações da Federação Prudentina de Teatro, do Ponto de Cultura Balcão e Artes e do Conservatório “Eneida Andrade Dias”.
A impressão é a mesma que em outras cidades. A necessidade de arte como um direito do cidadão é latente e não importa o tamanho da cidade. A demanda que se cria com a formação de público é imensa e é necessário que as pessoas vejam as várias vertentes da arte. O investimento na cultura brasileira nasceu concentrado demais e apenas para atender os interesses do mercado.
Estamos realmente engatinhando na distribuição de arte pela cidade. Em Presidente Prudente percebemos que as pessoas da periferia vão as nossas apresentações e que se levarmos o bem cultural até eles o sucesso é garantido.
A conversa nossa girou em torno da necessidade da formação de uma consciência dos artistas em cobrar o poder público. O grupo Girassol entendeu essa necessidade de estar se capacitando para criar e gerenciar seus projetos.
Os mesmos desenvolvem trabalho voluntário dando aula de teatro e dança na cidade e necessitam de outros modos de financiamento para seus trabalhos. Neste local são quatro professores de dança e um de teatro e todos são ex-alunos que retomaram as atividades deste grupo que esteve um tempo parado. O apoio a este grupo vem apenas da prefeitura que paga o aluguel do imóvel onde ocorrem as atividades.
Os integrantes do Girassol desenvolvem outros trabalhos para poderem continuar com as ações do grupo. Explicamos que também fazemos alguns serviços outros que não são ligados à produção artística. Porém, aos poucos vai se deixando os trabalhos paralelos e reforçando os espetáculos que é realmente nossa opção primeira.
Sobre formação falamos que muitas vezes o próprio grupo serve como uma escola e as situações cotidianas do grupo acabam por preparar seus integrantes. Para o Rosa dos Ventos as críticas, o contato com outros grupos, assistir outros espetáculos, conversas sobre arte e produção ajudam o amadurecimento. São nessas situações que podemos comparar nossas ações e ver onde existem os erros e acertos.
Agradecemos a Jussara que ficou zanzando pra lá e cá no teatro enquanto falávamos.
Desejamos boa sorte ao Grupo Gisassol e ao seu projeto de montagem "O Vampiro Chupa Modes"

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Fórum do Interior sobre as políticas públicas para a cultura!

3º Fórum do Interior: Artes e Políticas Públicas
17 e 18 de dezembro - Hortolândia

Artistas e produtores do interior, litoral e grande São Paulo estarão reunidos para debaterem a atual política dos editais estaduais e modelos de financiamento à cultura para estado e municípios.
Os participantes terão estadia e alimentação durante os dois dias de realização do fórum.
Para se inscrever e mais informações solicite por nosso e.mail
Realização:
Andaime Teatro - Piracicaba
Barracão Teatro - Campinas
Grupo Engasgato - Ribeirão Preto
Circo Teatro Rosa dos Ventos - Presidente Prudente
São Genésio Cia. de Teatro - Hortolândia
Cia. de Teatro Fábrica São Paulo - São Paulo
Cia. Teatral “Ainda Sem Nome” - Ribeirão Preto
Cia. Teatro da Cidade - São José dos Campos
Trupe Olha da Rua - Santos
Grupo Fora do Sério - Ribeirão Preto
Cultura em Movimento - São José dos Campos
Federação Prudentina de Teatro - Presidente Prudente

Apoio:
Prefeitura Municipal de Hortolândia
Secretaria Municipal de Cultura de Hortolândia
Cooperativa Paulista de Teatro

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rego do Gorila está no forno!

A Revista Rego do Gorila já foi para a gráfica! 

Em dez dias sairemos com os lançamentos e discussões na imprensa. 

Em breve estará na integra em forma digital para as pessoas verem e baixarem!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Terceiro Encontro de Teatro do Interior – Barretos – SP


Tivemos a presença neste terceiro encontro nosso dos integrantes dos grupos Cia Rio Circular, Cia Goitacá, Coletivo Gema Genérica, Instituto João Falcão, Ponto de Cultura sobre cultura negra e outros artistas em geral e alunos do curso de teatro da Estação Cultural de Barretos, local onde ocorreu o encontro e por alguns minutos tivemos também a presença do Secretário Municipal de Cultura Osvaldo Caiel Filho que logo teve que sair para ir a outro evento social (jantar com Os Independentes).
O motivo deste encontro acontecer em Barretos é por conta do integrante do Rosa dos Ventos (Fernando Ávila) ser natural dessa terra e ter feito parte da Cia Rio Circular que agora esta montando o espetáculo “Romeu e Julieta”. Assim, o mesmo, tem uma relação de amizades com os grupos locais e continuam a realizar atividades e outros encontros com o Rosa dos Ventos. Inclusive é acusado de ter relações mais intimas na Av. 43 (conhecido ponto da cidade). Levamos a Barretos apenas este debate e não nos apresentamos, inclusive, faz tempo que não vamos pra lá com nenhum espetáculo. Ficamos na promessa que de alguma maneira voltaremos.
Discutimos sobre arte no interior do estado de São Paulo, dificuldades para criação artística, políticas públicas voltadas pras artes e nossas necessidades específicas, no caso de Barretos que não é tão diferente de Presidente Prudente – SP e que tem características muito próprias. Depois das devidas apresentações e de uma discussão introdutória assistimos o trecho do vídeo do “Festival Rosa dos Ventos 12 Anos” no qual Luis Carlos Moreira, Antônio Sobreira, Tiche Viana e Roberto Rosa discutem sobre políticas de cultura sobre arte.
Falamos sobre a rotina de trabalho do grupo Rosa dos Ventos passando pelo processo de formação e criação artística de nossa linguagem, produção e sobre a situação política em Pres. Prudente.
Alguns dos presentes nesta reunião já tinham ido a Caiabu e assistiram nosso espetáculo “A Farsa do Advogado Pathelin” e o espetáculo “Mingau de Concreto” do grupo de São Paulo Pombas Urbanas e, depois destas apresentações, fomos todos para Presidente Prudente, na Federação Prudentina de Teatro (FPT), onde discutimos os mesmos assuntos.
Começamos explicando como funcionava a FPT e nossa forma de associação com pessoas de diversos ramos da arte com a mesma identidade para produção de projetos em comum apesar da distância geográfica. Essa tentativa de encontros de teatros do interior é mais uma iniciativa que fazemos em busca novas parcerias. Assim buscamos pessoas que produzam uma arte próxima da que a gente faz, tanto na estética baseada na cultura popular, quanto no seu modo de produção de forma mais coletiva e horizontal.
Apreciamos espetáculos que vão contra o status quo, contra religiões, tradições, deuses, mercado, exploração do homem pelo homem e outras formas observadas como errônea na sociedade, ou seja, espetáculos que não tem interesse do mercado capitalista e necessita de financiamento do governo. Existe a Arte que serve especificamente ao mercado e mesmo assim também recebe financiamento do Estado. Até onde deve ser este financiamento se os mesmos já têm o apoio do mercado? Qual arte devemos fomentar?
No Rosa dos Ventos temos que produzir outros trabalhos para podermos nos manter financeiramente, pois os apoios do Estado são esporádicos e parcos. Exemplo disso foi nosso primeiro edital estadual ganhado depois de 10 anos de grupo. Nos primeiros anos de grupo, que ainda é pior de se manter, a UNESP acabou por fazer um fomento ao grupo que quando terminamos a universidade vimos um grupo mais maduro em sua proposta de trabalho. Pudemos procurar outras fontes de financiamento para o grupo. Esse fomento para criação artística, esse respaldo financeiro, que a UNESP nos deu, não tem para os grupos do interior de São Paulo. Esse apoio da UNESP se traduzia com a moradia estudantil, bolsas de ensino de pesquisas que conseguimos voltar para a arte que produzimos apesar de não estar cursando nenhum curso de Artes. (Fernando, Luis, Sobreira e China fizeram Geografia, o Tiago Fez Educação Física e o Gabriel FAFUPI – Faculdade de Funilaria e Pintura).
Avisamos os presentes do Fórum de Teatro do Interior Paulista que vai acontecer dia 17 e 18 de dezembro em Hortolândia onde os debates terão o objetivo a melhoria das políticas voltadas para a cultura no interior do Estado de São Paulo criando um movimento que tenha força e que represente nossas propostas e demandas, inclusive a criação de maiores cotas no ProAc e no Prêmio de Teatro Brasileiro. Além da criação de comissões de análises de projetos que conheçam essa realidade do interior paulista. Uma realidade constatada que é essa de que o artista tem que estar envolvido em todo o seu processo de produção de seus projetos senão o mesmo não sobrevive.
Adonias Garcia e José Geraldo mostram a realidade positiva, porém lenta que esta a cidade que tem seu Fundo Municipal de cultura constituído e o Plano Municipal de Cultura pronto e não tem suas metas de aplicação discutido entre as Artes da cidade. Sua primeira Conferência Municipal de Cultura foi feita em 2005 tentando fazer com que estas políticas culturais sejam políticas de Estado, visando maior estabilidade para planejamento de ações através do pacto com o governo federal através do SNC garantindo 2% do Governo Federal, 1,5% do Governo do Estado e 1% de investimento do Governo Municipal.
O Secretário Osvaldo Caiel disse que participa da renovação do planejamento de cultura da cidade e que tem a Cia Rio-Circular e o Instituto João Falcão como referência. Anunciou que trará para a cidade de Barretos 9 pontos de cultura e inaugurará em dezembro o Cine Teatro Barretos, que há mais de 20 anos esta parado, com a realização do Festival de Teatro para o mês de dezembro 2011 com espetáculos e oficinas de arte. Investimentos esses que os grupos duvidaram que aconteçam. Garantiu ainda que o mesmo Cine-Teatro terá programação constante para despertar o seguimento em Barretos.
Tivemos também a presença ilustre de Danivan (Ex. TUOV e Núcleo Pavanelli) que saiu de Presidente Prudente em busca do Acre e sem querer ainda esta em Barretos, que não tem nada a ver com o caminho, participando do movimento de lá com a Cia. Goitacá.
Agradecemos a presença de todos nesta discussão tão difícil de ter companheiros e logo voltaremos para Barretos...
Agradecimentos especiais a galinhada produzida pelo pessoal e cozinhada pelo Osmildo.

Primeiro encontro de Teatro no Interior - Itapetininga - SP.


Nosso primeiro encontro aconteceu em Itapetininga com uma demanda de troca de experiência considerável. Neste encontro estavam presentes grupos de teatros mais experientes e outros com menor tempo de trajetória. Não tem nenhum grupo de teatro de rua nesta cidade, porém, outros setores das artes compareceram (Dança, Vídeo).
Começamos o bate papo fora do Centro Cultural de Itapetininga espontaneamente. Entramos e oficializamos o papo. Abrimos as conversas falando um pouco da história estética e política do Rosa dos Ventos ao longo dos nossos 12 anos através da forma como fizemos nossos 3 espetáculos e como os mesmos tiveram seus devidos processos distintos de formação e fomento.
Estavam presentes o Ponto de Cultura “Meninos da Porteira”, os grupos de teatro “Tapanaraca”, “De Trás do Pano” e “Nativos da Terra Rasgada” (Sorocaba) entre outros arte educadores e artistas autônomos que falaram de suas histórias de sucessos e insucessos.
Alguns destes artistas são remanescentes do curso teatro que aconteceu no SESI e que continuaram seus trabalhos com teatro. Aliás, instituição esta que trouxe uma significativa mudança cultural na cidade.
Os assuntos mais latentes giravam em torno das formas de financiamento para a arte e a dificuldade dos artistas em entender estes processos burocráticos em todas as esferas do governo.
Uma solução proposta veio do Marcos (Ponto de Cultura Menino da Porteira) que se prontificou em ajudar os presentes na reunião orientando os mesmos nos seus futuros projetos. Isso se dará com encontros pontuais com as pessoas partindo de suas necessidades e entendimentos. Sanando o problema apontado pela Samira que é a falta de outros encontros para se falar de projetos.
A maioria dos presentes não vivem de arte. Porém, o interesse em entender como fazemos isso no Rosa dos Ventos foi grande. Falamos sobre esta difícil opção em sobreviver de arte em Presidente Prudente fazendo produção e atuando como artistas. Nossas estratégias e ações foram relatadas. Falamos das festas infantis, editais e outros trabalhos que nos sustentam e sua sazonalidade.

domingo, 6 de novembro de 2011

Revista Rego do Gorila

Esta revista será um marco de um trabalho que só se encontra similares em São Paulo e Rio de Janeiro. Não há publicação no interior paulista que dará conta das discussões que nela conseguimos incluir.

O conteúdo será distribuído em suas 66 páginas, em impressão de alta qualidade com 1500 exemplares. Os textos tratam da história do Rosa dos Ventos, resumo do Festival Rosas dos Ventos 12 anos, homenangem à turma do Biribinha, entrevistas, textos de teóricos e artistas militantes de Piracicaba, Campinas, Araraquara entre outros.

A distribuição será destinada ao público interessado, atores, atrizes, grupos de teatro de rua, produtores culturais e para bibliotecas.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ilha Solteira

Dia 4 de novembro ocorreu a apresentação do Saltimbembe Mamembancos em Ilha Solteira. O público estimado chegou fácil à 600 pessoas.

 No dia seguinte as discusssões sobre o espetáculo e sobre a política pública para cultura foi interessante e logo disponibilizamos os detalhes.

Para quem não conhece esta cidade do ponto de vista da cultura deve saber que há uma dinâmica intensa e com um público presente impressionante!

Ela deve se assemelhar à Adamantina em oferta de bens culturais para a população!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Origem do Rego do Gorila!

Este nome surgiu durante um exercício de aquecimento e treinamento criado nos ensaios do Rosa dos Ventos, denominado ogrobol.

Quando o Festival 12 anos do Rosa dos Ventos foi aprovado precisávamos do nome para a revista teórica e política que iríamos organizar com textos sobre estética, formação e políticas públicas culturais.

Este foi o nome dado para os debates durante este festival: Momento Rego do Gorila.

No entanto tivemos a ideia de divulgar o festival e imprimimos um estêncil para grafitar alguns lugares da cidade com a logo do Rego do Gorila. Esta ação foi tão impactante que chamou a atenção da população.

Agora as coisas mudam! A Revista Rego do Gorila: Todo mundo quer ver! Será impressa no próximo mês e concluirá uma sonho e as pessoas poderão avaliar as preocupações que estudamos.

Também servirá esta blog para divulgar as discussões sobre política pública para o interior que aprovamos em um ProAC.
Já realizamos os debates em Itapetininga, Santa Fé do Sul e Barretos. Logo disponibilizaremos os textos e registros desses debates.

Aguardem